segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Peddy das conchas!


Até agora a minha experiência de participação em peddy ou rally paper era nula. Já ajudei na organização de dois rallys, mas participar nunca. Confesso que a sensação é completamente diferente, agora sim foi possível colocar-me no lugar daquelas pobres almas que têm participado nas provas que ajudei a organizar e perceber a inquietação e as dúvidas que me colocavam.
No sábado passado participei num peddy-paper que poderemos denominar de "caseiro", visto que foi organizado para comemoração do aniversário de uma grande amiga, e para o qual esta convidou só amigos. Mas não se pense por um só momento, que por isso a minúcia na organização ou a dificuldade foi menor. A minha amiga esmerou-se!
Além das situações que deveriamos analisar no terreno, a prova continha ainda um questionário com perguntas de cultura geral (muito bem relacionado com a sua história de vida e com as inúmeras viagens que esta rapariga já fez).
O local escolhido (que não conhecia, mas também não conheço muito da big city) era muito giro o que tornou a prova ainda mais atractiva.
Eram poucas equipas, no entanto o sabor da vitória é o mesmo. Sim, eu não me meto nas coisas para perder! (Sou muito modesta!!!!)
Os prémios eram espectaculares como tudo o resto, e vou usar os dois com muito orgulho!
Amiga, fico à espera do próximo!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Joana!

Realmente esperava mais! Não me perguntem o quê especificamente, só sei que não preencheu os pré-requisitos.
Ao ler o livro, deparamo-nos com algumas informações que não foram transmitidas pela comunicação social, e com determinadas situações vividas pelos homicidas e pelos elementos da polícia judiciária que também eram desconhecidas da população.
Mas o geral, ou seja, que estes são sem dúvida culpados e que o corpo da menina nunca chegou a aparecer, são dados que já todos (espero não estar a generalizar incorrectamente) tínhamos como certos.
A novidade prende-se com a narração dos factos por parte de um ex polícia, que nos conta ao mesmo tempo sobre o dia a dia destes agentes, da vida familiar que na maioria das vezes não conseguem manter e da forma como se entregam na totalidade à profissão, sendo muitas vezes esquecidos. Convém salientar que tal como em todas as profissões, existem excepções à regra que não devemos esquecer.
O interesse destes investigadores neste caso específico, segundo me é dado a perceber, não se prende só com a tentativa de deslindar o caso e encontrar a Joana, mas também com a grande preocupação com a situação das muitas "Joanas" xistentes por esse país fora, e com a pouca ajuda que lhes é dada pelas entidades competentes. Por vezes torna-se tarde demais...
Dou os meus parabéns ao escritor pela coragem de escrever estas linhas, e de nos dar a conhecer mais um pouco daqueles que sempre conhecemos simplesmente por "elementos da polícia judiciária", pela sua discrição, quase invisibilidade, e pouco mais.