quinta-feira, 5 de março de 2009

Equador!


Numa das minhas dissertações, mencionei um "calhamaço" que estava a ler e, pelo simples facto de lhe chamar este nome deu para perceber que não estava muito entusiasmada. Realmente entusiasmo não senti nenhum, pelo menos até chegar a meio da história. Normalmente, quando os livros não me cativam desde o início, a única atitude sensata a tomar é colocá-los de parte. Com este foi diferente, pois já tinha ouvido falar maravilhas e sabia que ia ser adaptado a série, logo tinha que estar em cima do acontecimento. Até a meio foi o que se pode chamar de "seca", uma pequena história de amor e descrições e mais descrições. Mas depois, a outra metade valeu pelo todo. Gostei imenso da história, e até o final, que para muitos foi uma desilusão, eu considerei um bom encerramento. É claro que agora com a série de TV, vejo tudo de forma diferente, ou seja, adorei desde o primeiro episódio. As descrições chatas de ler são agora paisagens lindissimas e, aliadas a óptimas interpretações, transformam esta série de época numa das melhores que já assisti. Parabéns à produção, que conseguiu filmar em Lisboa e arredores e fazer-nos crer que estávamos realmente no início do século XX. Considero a escolha do actor para o papel de Luís Bernardo muito acertada, é pena vermos pouco este actor na TV.
Enfim, fico muito chateada quando por algum motivo não posso assistir à história e espero sinceramente que a mesma seja transposta para DVD num futuro próximo.
Afinal os "calhamaços" às vezes conseguem surpreender.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"The curious case of Benjamin Button"


Na minha opinião é sem dúvida um dos melhores filmes dos últimos anos. Excelentes interpretações, caracterização de época e de actores muito boa e uma história linda e cativante. Alguns podem considerar que faz parte do género "lamechas", outros consideram demasiado irreal, mas eu adorei.

É interessante o percurso de um homem que nasce velho, com uma idade e problemas de um ser humano de 80 anos e do tamanho de um bébé e que com o passar do tempo vai rejuvenescendo até acabar por morrer bébé. Ver o percurso ao contrário assusta e faz-nos pensar.

Um filme a não perder!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A chatice do Freeport!

É incrivel como determinado assunto toma literalmente conta de toda a comunicação social. A toda a hora surgem noticias , algumas com novos desenvolvimentos, outras não são mais do que o relembrar de todos factos anunciados até ao momento sobre o caso Freeport. Esta parece ser a questão mais urgente a tratar num ano em que se diz ser péssimo para a economia mundial, em que o desemprego atinge níveis absurdos.
É certo que a corrupção é um crime grave e sério, mas convenhamos que não é nada de novo. Desde os primórdios da humanidade que existe, e sempre continuará a existir, sendo na maioria dos casos esquecida nos tribunais como tantos outros crimes.
É certo também que caso o Sr. Primeiro Ministro esteja implicado no caso ou seja apenas vitima de uma cabala como o próprio afirma, não nos cabe a nós, pobre mortais com demasiadas preocupações para nos ocupar o espirito, tentar perceber sobre a inocência ou culpa do Sr. Sócrates.
Deixemos que quem de direito apure os factos e prossiga com a investigação. Chego até a pensar que levar para a comunicação social todos os dias os novos factos não ajuda em nada o desenvolvimento da investigação.
Concordo que é extremamente grave que um primeiro ministro, seja de que país for, esteja envolvido em escândalos deste género, no entanto, o que não aceito é que sejamos bombardeados a todo o momento com o caso em qualquer tv, jornal, revista ou programa televisivo.
Investiguem a fundo e com rigor, julguem se tiverem que julgar, condenem se for o caso, mas não transformem o caso numa novela das 8 de mau gosto.
Não se pense porém que não me interesso sobre o que se passa no meu país, é claro que estou atenta e preocupada, mas tudo o que é excesivo chateia.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O regresso!

Cá estou eu de regresso depois de mais de um ano passado desde a última escrita. Não sei qual a razão de tão longa ausência, o tempo vai passando, a preguiça vai entrando no nosso corpo (há pessoas que a albergam sempre) e quando damos por isso já se passou uma eternidade.
Mas agora, nesta nova fase da minha vida, em que entre fraldas e biberões tenho algum tempo livre, decidi voltar a escrever neste humilde blogue e expôr algumas ideias de forma simples e sem grandes pretensões.
Devo dizer que me sinto um pouco diferente agora, sinto que algo mudou em mim, o que me fez ver a vida e as pessoas de outra forma. Não sei explicar exactamente como, mas sei que sim. Daqui para a frente sou responsável por outro ser humano, e sinto que isso me alterou, ao mesmo tempo que me faz muito feliz.
Enfim, vamos ver como corre esta reentrada no mundo bloguista e se a inspiração deixa fluir as ideias.
Mais uma vez é preciso é saber viver e ter "arte de viver"!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Anatomia de Grey!

Porque é que ando sempre desactualizada em relação às séries de qualidade que passam na TV, é algo que ainda não consegui perceber. Provavelmente será porque sou uma das poucas pessoas deste país que não tem TV por cabo em casa, ou então porque sou mesmo distraida por natureza. Vou optar pela primeira!
Em relação à série em referência, confesso que existiu alguma distracção da minha parte, visto que a mesma já passou na RTP1 durante algum tempo, altura em que não achei muita piada e nem cheguei a ver um episódio. Apenas pensei ser mais uma daquelas séries sobre hospitais, médicos e doenças raras, que só nos fazem sentir mais deprimentes. Estava errada! É verdade, também erro.
Há poucos meses, a RTP2 iniciou a exibição da Anatomia de Grey desde o início, e desde aí tenho estado super atenta e a adorar cada episódio. O drama reside no facto de esta ser exibida somente um dia por semana, o que é deprimente. No final de cada episódio sinto uma tristeza imensa só de pensar que terei que esperar uma semana para assistir a outro.
As minhas amigas, em meados de Outubro do ano passado contaram-me o final da 3º série e, como é óbvio fiquei um pouco perdida tendo em conta as alterações sofridas ao longo de tantos episódios que ainda não vi. Há alguns dias uma delas disse-me toda contente que a 4º série já tinha começado (na TV cabo entenda-se), e pensei: "que bom para ti...".
O meu personagem favorito é o George, no entanto acho que estão todos muito bem, a série é muito bem escrita e consegue prender a atenção do espectador.
Mas nada de confusões, os Friends continuam no pódio!
A inovação na Anatomia parece ser a escolha de uma actriz que na minha opinião não deve muito à beleza, a Dra. "Osga" Grey. Este apelido foi atribuido por uma amiga que um dia me disse: "lá está a Dra. Osga". De imediato achei que o nome lhe assentava que nem uma luva, a carinha faz realmente lembrar uma osga. Fica a observação... Espero que ela não leia o meu blog.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Feliz Natal!


Tenho andado afastada destas lides e devo confessar que tenho sentido falta!
Primeiramente andava sem inspiração, depois, iniciei o meu período de férias... até que enfim... .
Fui passear uns dias, e não consegui nem tempo nem inspiração para passar por aqui.
Mas agora, que a época natalícia nos enche a todos de sentimentos bons, de uma sensação de paz e de conforto, em que por instantes nos parece que o mundo é mais perfeito do que no resto do ano, decidi que tinha que dar o ar da minha graça.
Para mim, o Natal é algo de único. À excepção de sentir a ausência de uma pessoa muito importante na minha vida, tudo o resto traz-me uma enorme alegria. Sei que essa pessoa está sempre connosco!
É a época da família e do amor!
Assim sendo, desejo a todos um Feliz Natal, aproveitem cada momento, pois cada minuto é único!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Japonesa? Claro que sim!







Nunca tive muito interesse em experimentar comida japonesa! A chinesa já conheço, e confesso não ser grande fã, quando vou a este tipo de restaurante acabo sempre por me deliciar com a massinha de arroz com gambas e o crepe como entrada, não me atrevo a experimentar outras coisas.
Tinha conhecimento que existiam diferenças nas iguarias destes dois povos, no entanto, nunca tinha parado para pensar no assunto.
O que me levou a debruçar sobre a questão e a ter uma imensa curiosidade de experimentar o famoso "sushi", que conforme vim a descobrir (nem sempre posso ser brilhante...) é apenas uma das iguarias e não o nome global dado à comida japonesa, foi a minha amiga da "big city". A rapariga não se cansa de falar neste tipo de comida, e que havia descoberto um restaurante próximo de casa que era bom e barato (algo que logo à partida se revela uma mais valia). Tinha até já levado dois amigos aqui da "provincia", tendo ficado os dois rendidos à degustação, logo, o meu interesse cresceu substancialmente.
No passado fim de semana, numa das raras visitas à "big city", não pude resistir a experimentar a comida japonesa e o restaurante referido. Conclusão: fascínio puro e duro! Gostei! A sensação de comer apenas a quantidade e aquilo que queremos, a variedade de iguarias, a forma como são apresentadas, o chá verde, a fruta pelo meio, enfim, tudo maravilhoso. A forma como as mesas estão expostas, possibilitando-nos acesso ao tapete que vai apresentado os pratos aos clientes, é muito interessante. Como fiquei do lado de fora da mesa, passei o tempo inteiro a dizer ao meu colega do lado: "Tira aí esse!", "Olha esse aí, também quero experimentar". Acho que consegui experimentar quase todos, e saí de lá com a sensação de que se caísse rebolava, de tão cheia que estava. No entanto, tenho a impressão de que essa sensação desapareceu mais depressa do que se tivesse ingerido comida denominada "normal". A minha amiga diz que já mais pessoas disseram o mesmo.
Fiquei com pena de não aprender o nome das iguarias, mas a seu tempo ficarei uma "expert". Ficou prometido que na minha próxima visita, este restaurante, ou um similar, faria parte da rota durante a estadia.