terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Feliz Natal!


Tenho andado afastada destas lides e devo confessar que tenho sentido falta!
Primeiramente andava sem inspiração, depois, iniciei o meu período de férias... até que enfim... .
Fui passear uns dias, e não consegui nem tempo nem inspiração para passar por aqui.
Mas agora, que a época natalícia nos enche a todos de sentimentos bons, de uma sensação de paz e de conforto, em que por instantes nos parece que o mundo é mais perfeito do que no resto do ano, decidi que tinha que dar o ar da minha graça.
Para mim, o Natal é algo de único. À excepção de sentir a ausência de uma pessoa muito importante na minha vida, tudo o resto traz-me uma enorme alegria. Sei que essa pessoa está sempre connosco!
É a época da família e do amor!
Assim sendo, desejo a todos um Feliz Natal, aproveitem cada momento, pois cada minuto é único!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Japonesa? Claro que sim!







Nunca tive muito interesse em experimentar comida japonesa! A chinesa já conheço, e confesso não ser grande fã, quando vou a este tipo de restaurante acabo sempre por me deliciar com a massinha de arroz com gambas e o crepe como entrada, não me atrevo a experimentar outras coisas.
Tinha conhecimento que existiam diferenças nas iguarias destes dois povos, no entanto, nunca tinha parado para pensar no assunto.
O que me levou a debruçar sobre a questão e a ter uma imensa curiosidade de experimentar o famoso "sushi", que conforme vim a descobrir (nem sempre posso ser brilhante...) é apenas uma das iguarias e não o nome global dado à comida japonesa, foi a minha amiga da "big city". A rapariga não se cansa de falar neste tipo de comida, e que havia descoberto um restaurante próximo de casa que era bom e barato (algo que logo à partida se revela uma mais valia). Tinha até já levado dois amigos aqui da "provincia", tendo ficado os dois rendidos à degustação, logo, o meu interesse cresceu substancialmente.
No passado fim de semana, numa das raras visitas à "big city", não pude resistir a experimentar a comida japonesa e o restaurante referido. Conclusão: fascínio puro e duro! Gostei! A sensação de comer apenas a quantidade e aquilo que queremos, a variedade de iguarias, a forma como são apresentadas, o chá verde, a fruta pelo meio, enfim, tudo maravilhoso. A forma como as mesas estão expostas, possibilitando-nos acesso ao tapete que vai apresentado os pratos aos clientes, é muito interessante. Como fiquei do lado de fora da mesa, passei o tempo inteiro a dizer ao meu colega do lado: "Tira aí esse!", "Olha esse aí, também quero experimentar". Acho que consegui experimentar quase todos, e saí de lá com a sensação de que se caísse rebolava, de tão cheia que estava. No entanto, tenho a impressão de que essa sensação desapareceu mais depressa do que se tivesse ingerido comida denominada "normal". A minha amiga diz que já mais pessoas disseram o mesmo.
Fiquei com pena de não aprender o nome das iguarias, mas a seu tempo ficarei uma "expert". Ficou prometido que na minha próxima visita, este restaurante, ou um similar, faria parte da rota durante a estadia.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Friends!




Já aqui neste mesmo blog reflecti sobre a amizade e de como os amigos são uma "peça" fundamental na minha vida! Neste contexto, não poderia deixar de comentar sobre uma das minhas séries televisivas preferidas (senão mesmo a preferida), que retrata a vida de 6 amigos que vivem em Nova Iorque. Esta esteve 10 anos no ar (1994-2004), no entanto, só há um ano atrás me dei conta da sua existência através da RTP2. Um dia, enquanto procedia ao habitual zapping, deparei-me com um dos episódios a passar na tv e foi como se costuma dizer "amor à primeira vista". Tentei nunca perder um episódio, o que como é óbvio não foi possível, e quando soube que estavam à venda os dvd´s com as diferentes temporadas, comecei a adquiri-los um a um.

Quando a série na RTP acabou, e visto que já conhecia o final, as compras abrandaram (se bem que, verdade seja dita, tive a sorte de me oferecerem alguns). Há alguns dias apercebi-me que estavam novamente a repetir a série na TV e, coincidência ou não, foi na altura que adquiri a 8º temporada. Coisas da vida, arte de viver!!!!!!!

Os actores são excepcionais, dividem o protagonismo entre si, e confesso que não consigo eleger um como o preferido. São todos muito divertidos, e os textos são excelentes.

Tenho a certeza que daqui a 20 anos vou continuar a rir e a divertir-me com estes amigos. Ao pé da lareira, a chover lá fora e a assistir às suas peripécias, é sem dúvida um serão muito agradável.

Para que se saiba: Jennifer Aniston é Rachel Green;

Courteney Cox Arquette é Monica Geller

Lisa Kudrow é Phoebe Buffay

Matt LeBlanc é Joey Tribbiani

Matthew Perry é Chandler Bing

David Schwimmer é Ross Geller

Se não conhecem, experimentem a assistir a um episódio e verão se não tenho razão!



sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A escrita da Fátima Lopes!

Como curiosa que sou em relação à literatura, e tendo a minha mãe adquirido os livros escritos pela Fátima Lopes (a apresentadora), pensei: "porque não? devemos sempre estar por dentro dos assuntos da actualidade, ainda para mais quando o primeiro livro foi um sucesso de vendas".
A dúvida sobre se o elevado número de vendas se deve à qualidade da escrita ou à notoriedade da pessoa que escreve, persistia antes de iniciar a leitura do primeiro livro intitulado "Amar depois de amar-te". Esta obra retrata a vida de três mulheres, em três contos distintos, que a certa altura são "obrigadas" por diferentes razões a reaprender a amar. Conclusão: fácil leitura, histórias do quotidiano e bem escrito, nada mais a acrescentar.
Com apenas um dia de intervalo, parti para a leitura do segundo livro intitulado "Um pequeno grande amor". Neste são retratadas duas histórias de separação, sendo focadas maioritariamente as reacções dos filhos, o sofrimento porque passam e as formas encontradas para lidar com a situação. Conclusão: fácil leitura, histórias do quotidiano e bem escrito, nada mais a acrescentar.
Não são livros maus, no entanto, tenho a certeza que não gastaria o meu dinheirinho na sua aquisição. São daquele género de livros que se nos emprestarem, como foi o caso, nós até lemos num ímpeto de curiosidade, mas com os quais não perdemos muito tempo.
Interesso-me por outro género de leitura, mas não tenho nada contra quem prefere este. Gostos não se discutem.
Agora voltei ao meu calhamaço, que interrompi para proceder à dissecação dos acima referidos, com a intenção de o ler o mais rapidamente possível dado que, o dito cujo vai ser adaptado ao cinema e tenho que estar em cima do acontecimento.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Peddy das conchas!


Até agora a minha experiência de participação em peddy ou rally paper era nula. Já ajudei na organização de dois rallys, mas participar nunca. Confesso que a sensação é completamente diferente, agora sim foi possível colocar-me no lugar daquelas pobres almas que têm participado nas provas que ajudei a organizar e perceber a inquietação e as dúvidas que me colocavam.
No sábado passado participei num peddy-paper que poderemos denominar de "caseiro", visto que foi organizado para comemoração do aniversário de uma grande amiga, e para o qual esta convidou só amigos. Mas não se pense por um só momento, que por isso a minúcia na organização ou a dificuldade foi menor. A minha amiga esmerou-se!
Além das situações que deveriamos analisar no terreno, a prova continha ainda um questionário com perguntas de cultura geral (muito bem relacionado com a sua história de vida e com as inúmeras viagens que esta rapariga já fez).
O local escolhido (que não conhecia, mas também não conheço muito da big city) era muito giro o que tornou a prova ainda mais atractiva.
Eram poucas equipas, no entanto o sabor da vitória é o mesmo. Sim, eu não me meto nas coisas para perder! (Sou muito modesta!!!!)
Os prémios eram espectaculares como tudo o resto, e vou usar os dois com muito orgulho!
Amiga, fico à espera do próximo!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Joana!

Realmente esperava mais! Não me perguntem o quê especificamente, só sei que não preencheu os pré-requisitos.
Ao ler o livro, deparamo-nos com algumas informações que não foram transmitidas pela comunicação social, e com determinadas situações vividas pelos homicidas e pelos elementos da polícia judiciária que também eram desconhecidas da população.
Mas o geral, ou seja, que estes são sem dúvida culpados e que o corpo da menina nunca chegou a aparecer, são dados que já todos (espero não estar a generalizar incorrectamente) tínhamos como certos.
A novidade prende-se com a narração dos factos por parte de um ex polícia, que nos conta ao mesmo tempo sobre o dia a dia destes agentes, da vida familiar que na maioria das vezes não conseguem manter e da forma como se entregam na totalidade à profissão, sendo muitas vezes esquecidos. Convém salientar que tal como em todas as profissões, existem excepções à regra que não devemos esquecer.
O interesse destes investigadores neste caso específico, segundo me é dado a perceber, não se prende só com a tentativa de deslindar o caso e encontrar a Joana, mas também com a grande preocupação com a situação das muitas "Joanas" xistentes por esse país fora, e com a pouca ajuda que lhes é dada pelas entidades competentes. Por vezes torna-se tarde demais...
Dou os meus parabéns ao escritor pela coragem de escrever estas linhas, e de nos dar a conhecer mais um pouco daqueles que sempre conhecemos simplesmente por "elementos da polícia judiciária", pela sua discrição, quase invisibilidade, e pouco mais.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Joana!


Foi publicado agora um livro sobre Joana, a menina da Figueira que foi brutalmente morta pela mãe e pelo tio em Setembro de 2004.
Por tudo o que este caso significou para o país, pela natureza dos actos praticados por estas pessoas e por este livro ser escrito por um ex-inspector da Polícia Judiciária que fez parte da equipa de investigadores que trabalharam no caso, fez com que sentisse necessidade de iniciar a leitura o mais rápido possível. Foi o que aconteceu ontem, e algo me diz que não tardarei a expessar a minha opinião.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Scolari!

Tão importante foi a notícia da "suposta" agressão de Felipão a um jogador da equipa adversária, que por momentos todos os assuntos da actualidade foram deixados para segundo plano. Mais uma vez, comprova-se o prestígio que esta modalidade tem entre nós, e a atenção desmesurada, em minha opinião, que lhe dedicamos.
Gosto de futebol, não nego, gosto sobretudo de assistir aos jogos do meu Benfica e da nossa selecção. Sempre gostei de Scolari, pelo trabalho que tem vindo a fazer com os jogadores, assim como da pessoa que me parece ser, dado que não tive o prazer de o conhecer pessoalmente. Sejamos sinceros, uma pessoa que consegue mobilizar todo um país para a colocação de bandeiras por todo o lado e que vibra e chora nos encontros decisivos, é uma pessoa que merece o nosso obrigado e a nossa simpatia. Não é, na minha opinião, simplesmente um trabalhador da federação que recebe o seu pagamento pelos serviços prestados e vai para casa, é uma pessoa que gosta do que faz e quer levar o nome de Portugal cada vez mais longe.
Não sou a favor da violência, e não sou a favor da atitude que este homem teve no último jogo, no entanto, sejamos realistas e admitamos que ninguém é perfeito, e ninguém pode dizer que numa situação de pressão, não sucumbe a actos irreflectidos.
Não estou a defender a atitude, acho que o treinador tem que ser sempre o exemplo para os seus jogadores, mas convém perceber toda uma conjectura que levou a esta alteração. Gostei de o ouvir ontem na conferência de imprensa, pediu desculpa com a humildade que lhe conhecemos e admitiu que poderá vir a ser sancionado com razão.
Acho que a memória dos portugueses não anda no seu melhor, neste país as pessoas passam de "heróis" a "vilões" a uma velocidade que assusta. Depois de tudo o que tem feito por nós, melhor, pela selecção portuguesa, houve pessoas que tiveram a coragem de dizer assim de rompante que este homem deveria deixar de ser treinador. Não pode ser assim, no "melhor pano cai a nódoa", e a confiança que temos vindo a depositar no seu trabalho, não pode desaparecer de um momento para o outro devido a uma atitude impensada, provocada pelo calor do momento.
Não sejamos hipócritas e vamos apoiar o Scolari a a nossa selecção agora que mais precisam!
Convém relembrar o episódio com Zidane, considerado melhor jogador do mundo três vezes pela FIFA, que no último jogo da carreira na sua selecção, devido a palavras pouco simpáticas que um jogador adversário proferiu, exaltou-se e deu-lhe uma valente cabeçada no peito. (Só para reforçar a ideia de que pode acontecer a qualquer um.)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Sou assim...

Sou pessimista e com facilidade me deprimo!
Não gosto desta minha faceta e desta maneira de pensar, mas sinceramente não consigo mudar. Nasci assim e assim serei até ao fim. Diversas vezes me chamam à atenção, dizendo que não posso ser assim e que não deveria pensar sempre negativo, mas em relação a isto sou completamente impotente.
Por vezes até tenho vontade de bater em mim própria para ver se acordo para a vida. Penso que existem pessoas com problemas realmente graves e que tentam pôr tudo para trás das costas, mas mesmo assim, quando dou por mim estou em baixo emocionalmente e vejo tudo negativamente. Enfim, hoje é um desses dias!(Vou tentar pensar que se deve ao dia chuvoso!)
Vamos ver como será amanhã!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Amigos...

"Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado. " (Goethe)

Adoro os meus amigos e adoro estar com eles!
Para mim os amigos são um dos bens mais preciosos que podemos ter! É verdade que não tenho muitos amigos, mas os que tenho sei que são verdadeiros, honestos, que estão sempre dispostos a ajudar e têm sempre palavra amiga para nos confortar quando estamos mais em baixo.
Conhecidos tenho muitos, pessoas que cumprimento sempre quando encontro, pessoas que fazem parte da minha vida e com quem posso até conversar caso se proporcione, mas AMIGOS, esses não são muitos.
Com alguns falo quase todos os dias, com outros passo muito tempo sem falar, mas tenho sempre a certeza que a nossa amizade permanece até ao fim dos nossos dias.
Gosto muito de estar com os amigos, os jantares e as saídas são sempre super divertidos e saio sempre "renascida" desses encontros, com mais certeza de que vale a pena viver.
Acho que todas as pessoas sabem do que estou a falar e de quanto este sentimento denominado de amizade é único e especial.
Meus amigos, obrigado por tudo!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

The Almighty!

Depois de uma longa ausência nas salas de cinema, eis que consegui finalmente colocar os meus pezinhos (e claro, o resto do corpo) numa sala, Castello Lopes por sinal. Era minha intenção assistir ao novo filme da Disney, o Ratatui, no entanto, não consegui chegar a horas à sessão, pelo que me fiquei pelo Evan, o todo poderoso.
Como tinha já assistido ao anterior (Bruce), pensei para mim que este deveria ser também muito bom. O filme tem a sua piada, mas não se pode comparar ao primeiro. A história é interessante e os actores fizeram muito bem o seu papel, mas continuo a preferir o primeiro. As risadas foram muito mais sonoras no primeiro. Arrisco a dizer que se este contasse igualmente no elenco com Jim Carrey (um dos melhores actores de comédia na minha opinião) seria muito mais engraçado.
Enfim, valeu pelo tempo de ausência!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Wedding day!

Assisti neste fim-de-semana a mais um enlace matrimonial. Podem chamar-me romântica incurável e "lamechas", mas não consigo evitar uma certa emoção nestes dias.
O ambiente, os preparativos, as flores, o nervoso miudinho que se percebe no noivo (sim, porque desta vez esperei pela noiva, que mais tarde também me confessou que sentiu um friozinho na barriga), um maior cuidado no vestuário que se escolhe para estes dias, as crianças vestidas a rigor e já fartas de serem repreendidas para estarem quietas, e finalmente a noiva, a "estrela" da festa. Sim, estrela da festa porque é por ela que todos esperam com aguçada curiosidade, é por norma a última a chegar e é suposto ser a mais linda neste dia.
A mim, o que mais me comove são aqueles breves minutos em que os dois trocam breves olhares antes do celebrante iniciar a cerimónia e se percebe que é um dia muito especial e aguardado pelos dois com ansiedade. A cara de felicidade ao sair da Igreja quando são literalmente bombardeados com arroz e pétalas é também um momento marcante. A partir daqui são um só, vão seguir uma vida juntos, lado a lado na alegria e na adversidade.
Ok, ok, vou acabar com as "lamechices".
Estou perfeitamente a par da elevada taxa de divórcio no nosso país, e sei que muitos casamentos são pura fachada e valem só pela festa, mas não posso deixar de apreciar estas cerimónias assim mesmo, afinal é a minha veia romântica que fala mais alto.
Enfim, resta-me desejar as maiores felicidades aos noivos! Sejam felizes!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Menino Azul!

Já por algumas vezes tinha assistido a noticias sobre este rapaz de nome Emanuel, apelidado de "menino azul". Tinha conhecimento de que sofria de uma doença rara, mas não sabia exactamente do que se tratava.
Esta semana, ao visitar uma feira muito conhecida no Algarve, tive oportunidade de ver ao vivo este menino e a sua mãe. Esta senhora é uma lutadora! Fico comovida e impressionada com a força que as pessoas adquirem na luta pela vida e pelos seus direitos. A jornada que esta mãe enfrentou e continua a enfrentar para que o estado lhe dê a ajuda necessária é realmente impressionante.
Só agora, depois alguma investigação, entendi (claro que só passando pelas coisas sabemos realmente o que significa) o tormento por que passa este menino. O Emanuel sofre de Tetralogia de Fallot (defeito congênito do coração que consiste em 4 anomalias que resultam em sangue insuficientemente oxigenado bombeado para o corpo, o que leva a uma cianose (coloração roxo-azulada da pele) e falta de ar) e de Síndrome de Alagille (doença genética que afecta o fígado, coração e outros sistemas corporais). São muitos os tratamentos que tem que suportar para conseguir ultrapassar um dia depois do outro.
Esta super mãe começou a pintar, quadros bem giros que tive oportunidade de ver, e até já realizou exposições. Vale a pena ajudar nestas causas tão especiais!
Tenho assistido também à luta do Tiago (agora em Cuba) que luta para um dia vir a andar, e que tem também ele uma super mãe, sempre ao seu lado numa esforço constante por uma vida digna.
Há quem diga que mãe é mãe e que é normal que lutem pelos seus filhos, mas sabemos que não é bem assim, o que falta por aí são casos tristes de mulheres que são tudo menos mães e que deveriam sim, ser "impedidas" de colocar filhos no mundo...
Força para todas as mães que lutam por ultrapassar as doenças, as diferenças e as fragilidades dos seus filhos!!!!!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Sasha e Nikki!

Como residente no Algarve, tenho vindo a questionar-me sobre as vantagens dos referidos espaços para o Algarve e para os seus residentes.
Anunciam o melhor da noite, da moda, da música e da televisão, sendo que um deles até nos presenteia com celebridades internacionais, e depois?
O denominado "jet set" nacional é normalmente convidado, não paga nada localmente logo não existem receitas. O comum dos mortais normalmente não frequenta estas festas, e caso chegue a penetrar em alguma, terá que gastar o ordenado que tanto trabalho deu a ganhar.
O que estes espaços têm gerado sim são reclamações. Os hotéis da zona já fizeram sentir o seu descontentamento, visto que os clientes sentem-se incomodados com o barulho. Então se vêm para afugentar os turistas que, esses sim, geram receitas para a região, para que servem? Servem para meia dúzia de conhecidos do país se divertirem até às tantas, estando-se nas tintas para a região ou para quem nela reside. São convidados, dão o ar da sua graça, aparecem nas revistas e no dia seguinte vão embora. Sim, todo o país fica a saber que a região em questão tem espaços badalados onde o "jet set" aparece. Mas continuo, e daí?
Até o digníssimo Duque de Bragança se sente incomodado com a situação, visto que possui uma casa de verão (segundo a imprensa) do outro lado do rio, e o barulho não deixa a familia descansar.
E assim vai o país!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

" A morte só acontece quando nós nos esquecemos das pessoas"
Há pouco ouvi esta frase e tocou-me. Penso que não poderia concordar mais, é realmente aquilo que penso.

Familia!

A familia para mim é um bem precioso! Os laços que unem os membros de uma familia são especiais, é o mesmo sangue que nos une, os mesmos antepassados. Sinto um amor enorme por toda a minha familia sem qualquer excepção. Tenho mais afinidades com uns, mais contacto regular com outros, mas o que sinto por todos é igual. Alguns, que vieram a fazer parte da familia mais tarde, ou seja, que são familia por afinidade, "adoptei-os" de verdade. Quero bem a todos de igual modo e fico contente com a sua felicidade.
Tenho uma familia relativamente grande e estranho aquelas pessoas que vivem sozinhas e sem ninguém.
Por vezes, talvez por achar que todos pensam como eu, saio magoada de algumas situações. Não percebo, porque razão não é a familia mais importante em certos casos. Há pessoas com as quais me identifico mais e gosto mais de estar na sua companhia, o que penso que é comum a todos, mas isto não implica que não esteja de igual modo com todos.
Convém esclarecer que tenho amigos que considero também familia e são uma parte muito importante da minha vida.
As zangas dentro da familia (conheço pessoas que ficaram anos sem falar com um familiar) não poderiam nunca existir. Que existam diferenças de opinião, formas diferentes de ver e viver a vida é perfeitamente normal, agora situações de zangas permanentes não percebo. Não vale a pena, vivemos tão pouco...

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Herança!

Quando a minha amiga me disse que ia a um concurso de televisão, fiquei muito contente por ela. Já não é o primeiro a que concorre, e sendo uma pessoa bastante culta e inteligente, sabia que tudo ia correr bem. Falou-me do concurso, e respondi-lhe que desconhecia, normalmente é raro assistir ao canal em que o mesmo é emitido. No entanto despertou-me a curiosidade! Sendo que só no final do mês passa a participação dela, pensei em começar desde já a ver o bendito concurso, de modo a ficar uma expert e analisar melhor a sua prestação.
Posso dizer desde já que acho estranho! Não me considero uma pessoa ignorante, no entanto, acho as questões nada fáceis (pelo menos nos dias em que assisti). É necessária uma grande dose de sorte na maioria dos casos, e aquela situação em que o "dinheiro" transita de um lado para o outro chega a ser aborrecida, faz lembrar as partidas de ténis mas numa versão muito lenta ( passa, põe lado a lado, passa, põe lado a lado...).
A última prova acho difícil e complicada, nos casos que vi até agora, cheguei a achar difícil mesmo depois de ser apresentada a solução. Por vezes, dizemos "olha, afinal era tão fácil!", mas aqui, mesmo depois de a simpática apresentadora mostrar a resposta e explicar as ligações continuo a achar complicado. Por vezes penso que sou eu que não tenho tantos conhecimentos como pensava e sou um pouco mais analfabeta do que pensava!
Espero ansiosamente, apesar de saber que não foi até ao fim, o dia em que a minha amiga aparecerá na caixinha mágica com um sorriso do tamanho do mundo, maquilhada à maneira e simpática como sempre. Entretanto vou assistindo e analisando dia a dia, pode ser que os mais dificeis já tenham passado e não seja definitivamente uma característica do concurso.

terça-feira, 31 de julho de 2007

O tão indesejado dia!

Hoje, infelizmente, chegou o dia que andei a evitar durante todo o mês! Durante todos os dias pensava: "Amanhã vou, não deve ser nada do outro mundo!" Mas os dias passavam e nunca mais ia, a última vez foi há 10 anos, e os meus amigos têm comentado que a recuperação é um pouco dolorosa.
Ontem adormeci a pensar no assunto, consegui dormir bem felizmente, mas hoje assim que tocou o despertador esta ideia de que não podia passar de hoje surge denovamente, e confesso que fiquei um pouco triste e desmotivada. Arranjei-me, tomei o pequeno almoço e lá fui.
Hoje era o dia de levar a vacina antitetânica! Cheguei antes da enfermeira e aguardei. Não posso dizer que estava com medo, até não sou "mariquinhas" com estas coisas, mas acho que por já se terem passado tantos anos desde a última, estava mais expectante. Eu que sou doadora de sangue pensei: "Isto não é nada, a agulha entra e sai rapidamente!" E assim foi, depois do atraso da praxe, a senhora enfermeira chamou-me. Ainda perguntei se esta era das que doía mais, mas ela tranquilizou-me dizendo que não é assim, hoje em dia as vacinas já não são o que eram! Tive tempo ainda para analisar o arcaico armazenamento das informações dos doentes, os armários são os mesmos assim como a papelada, agora com um tom amarelado, escurecida pelo tempo. A modernização tarda a chegar aos centros de saúde da "província".
E, em poucos segundos já tinha passado, 30 dias a adiar para isto, pensei! Disse-me que era normal sentir alguma dormência nos primeiros dias, e se sentisse febre ou outros sintomas era melhor passar por lá. Até agora tudo bem, mais normal impossível! Acho só que a vacina foi administrada muito acima, mas isso são pormenores. Agora só lá volto em 2017 (pelo menos para esta vacina).

Informação importante:
" Vacina antitetânica - imunização (vacinação) que protege contra o tétano ("trismo"), uma doença causada por uma bactéria encontrada no solo. O tétano é caracterizado por rigidez muscular e espasmos ou contracções dos músculos da mandíbula, pescoço e membros.
Tétano - doença causada pela toxina da bactéria Clostidium tetani que afeta o sistema nervoso central e que, por vezes, pode levar à morte."

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Violência generalizada!

Nos últimos dias temos vindo a ser bombardeados com noticias chocantes de violência entre familiares. De vez em quando surgem casos de homicidio seguido de suícidio, maus tratos e abuso sexual a crianças assim como outras agressões.
Haverá alguma explicação para este desenfreamento de violência? Terá a sociedade actual vindo a sofrer alterações que justifiquem estas acções? Não tenho resposta.
O que leva uma pessoa a deliberadamente cometer um crime de homicidio não consigo perceber, e contra alguém da própria familia ainda menos. Um pai a assassinar mulher e filhas, um adolescente a acabar com a vida do irmão ou uma mãe que tenta matar um filho, são exemplos macabros a que temos assistido nos últimos dias. A razão ninguém sabe!
Assisti há uns meses num programa da Oprah a um caso de um pai que assassinou os filhos e está no momento a cumprir, salvo erro, prisão perpétua. O estranho neste caso foi ver a esposa no programa a falar do sucedido e a dizer que já perdoou o marido e que inclusivamente o visita na prisão. Diz ela que o marido não estava bem, que já algum tempo que tinha constantes depressões e que não sabe o que aconteceu para que tomasse essa atitude, mas que com certeza não o fez em plena consciência. O próprio, entrevistado pela Oprah na cadeia, confessou que não sabe muito bem o que aconteceu, mas que simplesmente pensou que deveria assassinar os filhos e assim o fez. A serenidade demonstrada tanto pela esposa como por este homem assustou-me e fez-me pensar que existem coisas que simplesmente não têm explicação de tão estranhas que são. Será que a violência tomou conta da sociedade? O que podemos fazer?

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Eu não sei quem te perdeu!

Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".

E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.

Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.

E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.

Uma das obras primas do grande escritor e compositor Pedro Abrunhosa, esta é uma das minhas preferidas.

Benfica!

Como benfiquista, hoje é um dia triste. Triste por ver um jogador tão importante como o Simão sair da equipa. No entanto, desejo-lhe toda a felicidade a ele e a toda a familia nesta nova aventura. Quero vê-lo brilhar no Atlético!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Caricatura!

Acho a caricatura dos príncipes espanhóis que saiu numa revista espanhola muito gira. Não percebo porque razão foi ordenada a confiscação de todas as cópias da revista nos pontos de venda, e porque dizem que a referida caricatura é considerada insultuosa para a monarquia. Meus amigos, Filipe e Letizia estão a fazer aquilo que toda a gente faz, aquilo que até os animais gostam. Ou acham que por serem príncipes o fazem de forma diferente? Como acham que os filhos nasceram? Por obra do espírito santo? Não me parece. Deixemo-nos de hipocrisias. Só acho que o príncipe não ficou nada favorecido, mas isso já são outros quinhentos...
Na Espanha, assim como noutros países, têm vindo a desenvolver-se incentivos económicos à natalidade, e a revista teve como objectivo fazer referência a esse facto através da referida caricatura. É uma revista de sátira, só fez o seu papel, pegando num assunto da actualidade e colocando os príncipes a dar o exemplo ao povo. Eu achei hilariante. (Aliás, neste aspecto têm realmente dado o exemplo, casaram a 22 de Maio de 2004 e já têm dois rebentos.
Quanto ao facto de esta publicação ter sido rapidamente retirada, traduz-se num vergonhoso ataque à liberdade de expressão. Só porque são príncipes não se pode brincar e satirizar? Por favor. Com Maomé não havia problema. Faz-me lembrar ao de leve o caso do professor que foi demitido de funções porque disse algo sobre o nosso primeiro... Realmente...

terça-feira, 24 de julho de 2007

Não havia necessidade!

Estas noticias que têm vindo a público de professores com graves problemas de saúde que são vergonhosamente obrigados a continuar a leccionar, deixa-me muito preocupada!
Ou existe uma descordenação entre as juntas médicas e os médicos assistentes destes doentes, ou as pessoas que compõem estas juntas simplesmente não têm coração. É bom que estes casos se tornem conhecidos, de modo a que o governo seja obrigado a tomar consciência do problema e a resolver o mesmo.
Não há a minima necessidade, com tantos professores desempregados pelo país fora, de obrigar pessoas doentes e sem condições de ensinar a continuar a integrar os quadros.

Não é o Governo que decide as baixas, mas fiquei tão chocado como a opinião pública com esses dois casos”, afirmou Sócrates a 10 de Julho, quando garantiu que as juntas médicas passariam a ser compostas, unicamente, por médicos. Além desta decisão, o primeiro-ministro anunciou que iria dar início a uma auditoria a todas as juntas médicas da Caixa Geral de Aposentações para verificar se existiram procedimentos errados e que tenham conduzido a estes resultados. O objectivo de Sócrates é fazer com que as decisões das juntas sejam exclusivamente baseadas em critérios médicos, sem a presença de membros da Caixa Geral de Aposentações. (Correio da Manhã)

Esperemos que assim seja Sr. Sócrates, pois estas situações são motivo de vergonha para o país.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Desculpe, fala inglês?

Devo confessar que não me irrito com facilidade, poucas vezes me tiram do sério. Por norma sou uma pessoa calma e pacifica, às vezes até sou demasiado permissiva.
Uma das coisas, que acontece diariamente e que me chateia, por vezes quase me faz "saltar a tampa", é o facto de os turistas ingleses se dirigirem à mim a falar inglês como se fosse sua conterrânea (e nem sequer sou loura nem branquela). Pior ainda, quando, além de desatarem a falar na sua lingua mãe, não se dignam sequer a proferir um "Good morning" ou um "Good afternoon".
Esta ideia de que todos sabemos falar inglês e todos percebemos o que eles querem, só porque a maioria dos turistas que nos visitam são britânicos, desilude-me e deixa-me preocupada. Mas o que é isto? É perfeitamente normal que os residentes locais a trabalhar no turismo, tenham no minimo umas noções básicas desta língua, já que a maioria daqueles que nos procuram são britânicos. Mas isto, na minha opinião, não lhes dá a liberdade de chegar junto das pessoas e não as cumprimentarem (a boa educação deve existir em todo o lado) e questionarem: "Do you speak English?". Eles que experimentem a visitar a vizinha Espanha e logo verão se os nossos hermanos se esforçam a compreendê-los! Aqueles são tão nacionalistas e em alguns casos preguiçosos que não se dignam sequer a tentar aprender. Nós, por necessitarmos deles em termos de PIB, queremos agradar ao máximo de modo a que venham cada vez em maior número. Falamos, traduzimos as ementas e colocamos todos os anúncios e indicações em inglês. Conheço restaurantes que já nem se dão ao trabalho de ter as ementas em português. Daqui a pouco, isto parece mais a terra deles do que a nossa (excepto pelo tempo, e até esse começa a sofrer alterações).
Acho que estamos a exagerar e a perder rapidamente a nossa identidade. Isto preocupa-me!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Radares!

"Bom, agora seria a altura ideal para tentar conduzir em Lisboa, se lá fosse, iria tentar esta proeza!" Isto pensei eu, numa destas manhãs enquanto tomava o meu pequeno-almoço em frente à televisão, atenta às noticias da TVI. Gosto de sair de casa pela manhã já informada sobre as novidades de Portugal e do mundo. E se encontro alguém importante, e em conversa é necessário comentar a actualidade? Ficaria muito envergonhada por desconhecer o que se passa. Seria muito grave, devemos estar sempre preparadas para uma eventualidade deste género.
Dizia eu, que depois de alguns anos com carta de condução, pela primeira coloquei mentalmente a hipótese de conduzir naquela cidade de loucos que é Lisboa. Podem chamar-me provinciana, mas faz-me uma certa confusão a velocidade exagerada e os apitos constantes (assim que o sinal passa a verde temos 1 segundo para arrancar, ou se vamos a menos de 80 km/hora estamos a andar devagar).
A razão desta mudança de atitude prende-se com a noticia de que iria iniciar a época da caça à multa através da colocação de 21 radares (se não estou em erro). Acontece que os aceleras lisboetas não se sentiram minimamente intimidados com estes aparelhinhos, e não abrandaram a marcha. Num dia foram registadas 4090 infracções! Lá se vai a minha ideia de que agora seria mais fácil andar por lá, se me arriscasse ainda era abalroada e insultada por andar devagar. Entretanto já foi comentado nos noticiários, de que a maioria das coimas, nunca serão liquidadas. Isto porque as pessoas não as pagam, ao não pagar "entopem" os tribunais, e ao fim de dois anos as multas prescrevem. Será que os aceleras já tinham premeditado este panorama e por isso não se preocupam em reduzir a velocidade nos locais aonde seriam obrigados a fazê-lo? Acredito que não é este o caso. A aceleração está-lhes no sangue e o stress enerente e constantes atrasos não permitem que se deêm ao luxo de tentar cumprir estas imposições (exageradas na maioria dos casos).
A arte de acelerar torna-se em "arte de viver"!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Alpinistas sociais!

Há pessoas que têm como sonho ser reconhecidas, merecer a atenção da imprensa a qualquer custo. Há quem diga que está grávida de um jogador de futebol famoso, quem case com alguém importante e até, por incrivel que pareça, quem cometa crimes dos mais variados só para ser conhecido. Acho isto incrivel.
As pessoas que realmente merecem ser reconhecidas, pelo seu trabalho ou pelas obras que pratica, não quer na maioria dos casos exposição pública, estes alpinistas são capazes de tudo para serem fotografados. Uns passam a vida a fugir dos paparazzi, enquanto outros os chamam para tirar fotos prepositadamente (e depois não sabem como foram parar à imprensa...). Chegam a provocar figuras públicas para depois existirem os tais "flagrantes", que só têm o nome, porque são puras armadilhas. Como é possível!
Estes casos são maioritariamente protagonizados por anónimos, daí que há uns dias ficasse surpreendida com uma noticia sobre uma acção de marketing promovida por uma tal de Bipasha Basu (só o nome diz tudo).
Esta senhora, que dizem ser actriz lá nas Indias, veio a Portugal para as 7 maravilhas. Pelo que se comenta, esta senhora e respectiva agente, analisaram as presenças nesta gala, de modo a ver com quem seria proveitoso ser vista e fotografada. Esta escolha recaiu sobre esse grande fenómeno do futebol que dá pelo nome de Cristiano Ronaldo. Devo confessar que não sou fã, acho somente que é um bom jogador. Arquitectaram um plano tão bom, que conseguiram que a sra. Bipasha fosse fotografada com o sr. Cristiano de uma forma que parece que estão a beijar-se. Se o fizeram ou não, não posso afirmar, o que sei (segundo os "analistas" destas matérias) é que o namorado da bipashinha (a noticia chegou às Indias), não gostou do acontecimento! E com toda a razão, coitado do rapaz. Ainda por cima o rapaz é giro, nada a ver com o puto.
Enfim, é a "arte de viver".

terça-feira, 17 de julho de 2007

O valor da Vida!!!!!

Hoje ouvi a seguinte frase: "A vida é o bem mais precioso do ser humano, ninguém quer mais do que a sua própria vida!"
Nostálgica e pensativa como me encontro hoje, sinto-me impelida a comentar.
Se a vida é assim tão importante, não posso deixar de questionar sobre o que leva alguém a querer acabar com sua própria vida. É contra natura. Segundo o que se diz, normalmente este acto é o acumular de depressão, isolamento, desorientação, desmotivação, etc.
O que se passa na cabeça de alguém que tenta o suícidio ninguém sabe, na minha opinião, a pessoa não pode estar psicologicamente bem, só pode estar completamente desesperada. Acha que a única solução para os problemas que atravessa ou para aquilo que a atormenta é deixar de viver. Não tem consciência alguma do sofrimento que irá causar à familia e amigos, da sensação de impotência que causará aos mesmos, do sentimento de culpa e dor por não terem conseguido perceber que algo estava mal e tentar evitar que uma tragédia como estas acontecesse.
Apesar do sofrimento, que imagino que passam, e que as leva a cometer o suícidio, não deixa de ser uma tremenda injustiça. Penso naquelas pessoas que ainda têm tanto para viver, e que contra a sua vontade se vão, enquanto outros acham que já viveram o suficiente e decidem ir. Assistir à partida daqueles que amamos é um sofrimento atroz, uma dor que não tem explicação, por isso quando ouço falar de casos de suicidio, não posso deixar de pensar em como seria bom que cada um fosse livre de decidir sobre a vida e a morte. Uma ideia estúpida, que posta em prática seria o caos total, mas que não colocaria o ser humano à prova na sua capacidade de superar uma perda assim.
Resta-nos aproveitar cada dia como se fosse o último e não esquecer nunca de dizer a toda a hora o quanto amamos os nossos familiares e amigos. Amanhã pode ser tartde. Resta-nos imaginar que isto não acaba aqui e que nos encontraremos depois. É pensar assim que me tem ajudado nestes últimos anos. Mas de uma coisa sei com toda a certeza: nunca estamos preparados...
Inglória
Inglória é a vida, e inglório o conhecê-la.
Quantos, se pensam, não se reconhecem
Os que se conheceram!
A cada hora se muda não só a hora
Mas o que se crê nela, e a vida passa
Entre viver e ser.

Ricardo Reis

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Sol, praia, e....bolas de Berlim?

A questão que se coloca é simples, e já deve ter sido motivo de interrogação para muitas pessoas: "Porquê a venda de bolas de Berlim na praia e não de outro bolo qualquer?"
Ocorre-me que muitas pessoas passam as semanas antes da época balnear preocupadas em perder os quilinhos (que acham) que têm a mais, de modo a que possam depois fazer boa figura nos areais deste país. Podemos considerar este esforço infrutífero para os mais gulosos, que ao chegarem à praia se deparam com este apetitosa bolinha apelidada de "Bola de Berlim". Estas bolinhas fazem as delicias de muita gente, principalmente das crianças. Assim que frases como: "Olha a bolinha!" ou "Bola fresquinha!", lhes chega aos ouvidos, correm a chatear os pais: "Mãe, quero uma bola!, "Pai, compra-me uma bola!"
Ainda este fim-de-semana, na praia onde estive a apanhar "banhos de sol" e principalmente muito vento, a história repetiu-se, e a minha priminha (como não podia deixar de ser) pediu que lhe comprassem uma destas preciosidades açucaradas. Desta vez, não teve sorte, porque os pais não foram na conversa.
Eu própria, em tempos, já consumi este tipo de bolos, inclusivamente na praia. Hoje em dia é mais fácil resistir, pois as bolas já não trazem o precioso creme (as autoridades descobriram só agora que o creme juntamente com o calor não produz bons frutos), daí que para mim tenham perdido toda a graça. Os apelos dos vendedores para esta compra já me passam ao lado.
Em pequena lembro-me de estar na praia e venderem-se gelados, hoje em dia, estes foram trocados pelas benditas bolinhas.
No Brasil assisti à venda de artigos na praia que nunca pensei que fosse possível impingir aos veraneantes. Vi queijo assado (tipo espetada assada na hora num micro fogareiro), ostras, caju, milho doce, côcos, abacaxi, etc. Além da comida, todo o tipo de roupa, artesanato local, redes de descanso, etc. Enfim, as coisas mais incríveis, que como se percebe, não deixam as pessoas descansadas mais que dois minutos entre cada uma das ofertas.
Bom, falemos do que interessa. A verdade, é que tenho feito alguma pesquisa para perceber o porquê da venda deste tipo de bolo em especifico. Descobri que ninguém sabe a resposta. Um santo dia, alguém que acordou inspirado, lembrou-se a vender este bolo na praia e ficou na moda. Estou convencida de que nos dias que correm, são muito poucas as praias em que não se ouve a célebre frase: "Olha a bolinha, bolinha de Berlim!"
Para muitos é a arte do saber apregoar e vender para sobreviver, para outros é "arte de viver"!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

A mulher que mordeu o cão!

Poderia ser a rubrica de rádio de Nuno Markl na versão feminina, mas não é o caso.
Nunca na vida comprei o jornal "O Crime", acho pura perda de tempo ler um jornal deste género, já bastam as noticias dadas na televisão com que me deparo constantemente. No entanto, existe alguém da familia que insiste em adquirir esse mesmo jornal. Por mais que desvie o olhar, por vezes surgem noticias tão estranhas e surreais que não consigo evitar dar uma espreitadela só por curiosidade. Foi o que aconteceu há umas semanas. Olho para o jornal e uma das noticias de capa dava pelo titulo: "Mulher morde cão". Fiquei estupefacta com o sucedido e com a influência que um acontecimento desta natureza pode provocar na vida dos comuns mortais. Depois disto, nunca mais serei a mesma!
Decidi ler a noticia, ao menos para tentar verificar a veracidade da mesma e dos factos referidos. Parece que realmente a senhora em questão mordeu um cão, para defender o seu próprio cão, que estava na altura a ser ameaçado. A senhora deve ter achado que o seu (talvez por ser algum cãozinho mimado) não se sabia defender (como é da natureza destes animais), e vai daí, deu-lhe uma valente dentada. Pelo que li, acho que esta atitude louvável, mas muito estranha, surtiu efeito. Este "acto heróico" afastou o cão mau (uma dentada doi...) e serviu de noticia de primeira página do referido jornal. Com uma noticia destas quem não se sente tentado a folhear a publicação?
A afeição de algumas pessoas pelos animais é realmente surpreendente. Talvez por não ser do meu género o apego aos animais, acho de louvar atitudes do género, apesar do insólito inerente. O outro cão provou do próprio veneno. Como é que os cães de defendem? Mordendo. Logo, do que é que ele estava à espera... levou uma dentadinha bem dada. Aposto que não vai meter-se com nenhuma dona super protectora tão cedo. É a lei da selva meus caros, é "arte de viver".

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O efeito do calor na nossa vida profissional!

Seguindo a sugestão de um amigo, decidi tecer algumas considerações sobre o tema em referência. Devo dizer que à primeira vista não me pareceu de todo interessante, no entanto depois de uma breve introspecção, logo algumas ideias que considero interessantes surgiram e decidi aceitar o desafio. Dizia ele que: "o calor afecta a racionalidade humana" (cá para mim algo aconteceu e ele não me quis contar). Concordo, mas afecta os cérebros de quem trabalha, de quem acorda de manhã com uma vontade enorme de ir para qualquer lugar menos para o local de trabalho. Se estivesse de férias não permitiria certamente que o calor afectasse o meu raciocinio, até porque, estava de férias...! Cada vez concordo mais com a teoria de que deveriamos ter direito a usufruir de uma sesta depois do almoço!
Verdade seja dita, muitas pessoas utilizam o calor como desculpa para a preguiça que neles se instala durante todo o ano! Nestes dias de imenso calor, dou por mim a bloquear constantemente, pequenos bloqueios é claro, mas todavia incomodativos.
Lanço daqui um apelo à ministra da educação e ao governo para que experimentem alterar as datas de realização dos exames nacionais. Experimentem o Inverno! Nunca pensaram nessa hipótese pois não? Quem sabe se os resultados não seriam mais animadores, especialmente os de Matemática (este ano no exame do 9º ano assistiu-se a 73% de negativas, notas de 1 e 2 valores).
Amigos, não é fácil trabalhar no verão (e sem ar condicionado pior um pouco)! Férias durante o verão para mim são uma miragem, um oásis em pleno deserto. A última vez que tal acontecimento se verificou, frequentava a escola.
Desejo, no entanto, umas boas férias a todos os sortudos deste país! Estou convosco em pensamento!
Tento ver esta situação pelo lado positivo (assim custa menos), ou seja, sou diferente da maioria das pessoas. Citando um amigo: "Alguém tem que fazer algo por este país, e calhou-me a mim!". Pensando bem, já estou mais animada e motivada!
Isto é realmente "arte de viver".

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Encontros no metro!

A vida tem destas coisas! Um destes dias uma amiga contava-me que havia agendado um encontro com um rapaz que conheceu há pouco, mas com quem já "teclou" bastante. Estas inovações cibernautas proporcionam estes casos. Acontece que ao vivo e a cores, como diz o povo, nunca se viram. Chamem-me esquisita, que não me importo, mas acho que estas primeiras abordagens fisicas são de extrema importância e podem até influenciar o futuro da relação (quer seja de amizade ou algo mais sentimental). Conversa vai conversa vem e eu questiono (dada a importância que dou ao primeiro encontro) : "e onde se vão encontrar?". A resposta à minha inquietação quase que me fez cair da cadeira abaixo. Ela responde com a maior naturalidade: "no metro". AH? No metro? Mas que raio de lugar para primeiros, segundos ou últimos encontros! Se pensei, melhor o disse: "desculpa? onde?", e ela impávida continua: "no metro, porquê?". Aí não aguentei e expliquei-lhe que um sitio desses nunca poderia servir para encontros de espécie alguma. COMPLETAMENTE DEPRIMENTE! (citando a própria). Podem chamar-me provinciana (graças a Deus na minha querida terrinha não existe tal "monstro") romântica, ou até retrógrada, mas para mim, imaginava mais um jardim, vá lá um cinema, mas no metro?! Por favor, pior, só numa paragem de autocarros. Mais estupefacta fquei ainda, quando me confidenciou, já depois do bendito encontro, que o local exacto tinha sido no metro junto a um quiosque! Já não podia mais!
Só não dissertei durante horas e não tentei incutir-lhe algum bom senso, porque me confessou que tudo tinha corrido muito bem, e que iriam encontrar-se novamente. Aí, o meu coração de manteiga amoleceu. Mas concluí: "agora por favor vê lá qual será o próximo ponto de encontro?" Penso que ela compreendeu apesar das gargalhadas... É a "arte de viver"!

terça-feira, 10 de julho de 2007

Arte de Viver!

Hoje dou início neste blog à transcrição de pensamentos, sentimentos, ideias e tudo mais que me vier à cabeça e que a minha fértil imaginação e inspiração me permitam.
"Arte de Viver" representa um dos desafios mais interessantes e estimulantes a que os seres humanos e os animais estão expostos. Qual a melhor maneira de se viver? Qual a melhor forma de conduzir as nossas vidas? Ninguém sabe, mas por incrível que pareça há quem perca o preciso tempo que temos na terra a tentar perceber este enigma ao invés de ir vivendo e aproveitando o que nos é dado.
Desde o início dos tempos (não sei bem quando foi isso..), que se tenta descobrir a melhor maneira de viver, de modo a conseguir obter esse sentimento que denominam de felicidade. Normalmente essa busca será para nós e para os outros (se não pertencermos ao grupo, não muito restrito, dos egoistas e egocêntricos).
Eu, se me é permitido opinar, considero que não existe uma norma a seguir para dominar a arte de viver, por isso, nem me esforço, deixo a vida seguir o seu curso dia após dia, ano após ano (e como passa depressa...). E assim vou percorrendo o meu caminho, sendo sempre igual a mim e não aos outros, com os meus principios e ideologias. Mas atenção, sempre receptiva a principios e ideologias diferentes, respeitando-me igualmente a mim e aos outros.