terça-feira, 24 de julho de 2007

Não havia necessidade!

Estas noticias que têm vindo a público de professores com graves problemas de saúde que são vergonhosamente obrigados a continuar a leccionar, deixa-me muito preocupada!
Ou existe uma descordenação entre as juntas médicas e os médicos assistentes destes doentes, ou as pessoas que compõem estas juntas simplesmente não têm coração. É bom que estes casos se tornem conhecidos, de modo a que o governo seja obrigado a tomar consciência do problema e a resolver o mesmo.
Não há a minima necessidade, com tantos professores desempregados pelo país fora, de obrigar pessoas doentes e sem condições de ensinar a continuar a integrar os quadros.

Não é o Governo que decide as baixas, mas fiquei tão chocado como a opinião pública com esses dois casos”, afirmou Sócrates a 10 de Julho, quando garantiu que as juntas médicas passariam a ser compostas, unicamente, por médicos. Além desta decisão, o primeiro-ministro anunciou que iria dar início a uma auditoria a todas as juntas médicas da Caixa Geral de Aposentações para verificar se existiram procedimentos errados e que tenham conduzido a estes resultados. O objectivo de Sócrates é fazer com que as decisões das juntas sejam exclusivamente baseadas em critérios médicos, sem a presença de membros da Caixa Geral de Aposentações. (Correio da Manhã)

Esperemos que assim seja Sr. Sócrates, pois estas situações são motivo de vergonha para o país.

1 comentário:

av disse...

Pois, mas eu acho que o contrário também é uma coisa recorrente por esse país fora. Gente sem graves problemas de saúde e muito capaz de trabalhar com reformas antecipadas. Há, como em tudo, uma grande dualidade de critérios...