segunda-feira, 16 de julho de 2007

Sol, praia, e....bolas de Berlim?

A questão que se coloca é simples, e já deve ter sido motivo de interrogação para muitas pessoas: "Porquê a venda de bolas de Berlim na praia e não de outro bolo qualquer?"
Ocorre-me que muitas pessoas passam as semanas antes da época balnear preocupadas em perder os quilinhos (que acham) que têm a mais, de modo a que possam depois fazer boa figura nos areais deste país. Podemos considerar este esforço infrutífero para os mais gulosos, que ao chegarem à praia se deparam com este apetitosa bolinha apelidada de "Bola de Berlim". Estas bolinhas fazem as delicias de muita gente, principalmente das crianças. Assim que frases como: "Olha a bolinha!" ou "Bola fresquinha!", lhes chega aos ouvidos, correm a chatear os pais: "Mãe, quero uma bola!, "Pai, compra-me uma bola!"
Ainda este fim-de-semana, na praia onde estive a apanhar "banhos de sol" e principalmente muito vento, a história repetiu-se, e a minha priminha (como não podia deixar de ser) pediu que lhe comprassem uma destas preciosidades açucaradas. Desta vez, não teve sorte, porque os pais não foram na conversa.
Eu própria, em tempos, já consumi este tipo de bolos, inclusivamente na praia. Hoje em dia é mais fácil resistir, pois as bolas já não trazem o precioso creme (as autoridades descobriram só agora que o creme juntamente com o calor não produz bons frutos), daí que para mim tenham perdido toda a graça. Os apelos dos vendedores para esta compra já me passam ao lado.
Em pequena lembro-me de estar na praia e venderem-se gelados, hoje em dia, estes foram trocados pelas benditas bolinhas.
No Brasil assisti à venda de artigos na praia que nunca pensei que fosse possível impingir aos veraneantes. Vi queijo assado (tipo espetada assada na hora num micro fogareiro), ostras, caju, milho doce, côcos, abacaxi, etc. Além da comida, todo o tipo de roupa, artesanato local, redes de descanso, etc. Enfim, as coisas mais incríveis, que como se percebe, não deixam as pessoas descansadas mais que dois minutos entre cada uma das ofertas.
Bom, falemos do que interessa. A verdade, é que tenho feito alguma pesquisa para perceber o porquê da venda deste tipo de bolo em especifico. Descobri que ninguém sabe a resposta. Um santo dia, alguém que acordou inspirado, lembrou-se a vender este bolo na praia e ficou na moda. Estou convencida de que nos dias que correm, são muito poucas as praias em que não se ouve a célebre frase: "Olha a bolinha, bolinha de Berlim!"
Para muitos é a arte do saber apregoar e vender para sobreviver, para outros é "arte de viver"!

2 comentários:

Anónimo disse...

0ra ká tem0s uma kestão interessante...porke eh k se vendem as célebres Bolas de Berlim na praia?? Porke não noutro sítio kualker? ou outro bolo? ou produtos essencias e saudáveis para o nosso dia-a-dia?
bem...a k0isa tornou-se interexante visto k a dita b0la tem um poder k fax kom ke kualker pess0a apreciadora deste alimento kaia em tentação...porém as consequências não são assim tão b0as p0is contém gordura, (muito) açúcar e akele creme.
Mas desde kuando eh k uma Bola de Berlim não tem creme??! Se pass0u a não ter creme, logo não poderá kontinuar a ser Bola de Berlim..para isso mais valia deixar d vender exte bolo k mesmo sem creme fax mal ao corpinho e passar a vender outro talvex kom uma komposição mais saudável...sei k poderia não ter o mesmo sucesso..mas tentar não custa ;)

Bjinh0'ss** (^^,)

av disse...

Ó gaja, tás desactualizadérrima. Essa do "Olha a bola" é do século passado. O que tá a dar agora são pregões rimados e com sotaque brasileiro, basta ir à praia de Armação de Pêra para ficarmos com um cheirinho do caminho por onde páram as modas. Ele há dois anos era assim "Come bola de berlim, é bom pra você, é bom pra mim" e "Come uma, come duas, come dez, faz bem da cabeça aos pés".
Quanto à bola em si, eu gosto, mas com creme. Se já não têm, dispenso...