terça-feira, 31 de julho de 2007

O tão indesejado dia!

Hoje, infelizmente, chegou o dia que andei a evitar durante todo o mês! Durante todos os dias pensava: "Amanhã vou, não deve ser nada do outro mundo!" Mas os dias passavam e nunca mais ia, a última vez foi há 10 anos, e os meus amigos têm comentado que a recuperação é um pouco dolorosa.
Ontem adormeci a pensar no assunto, consegui dormir bem felizmente, mas hoje assim que tocou o despertador esta ideia de que não podia passar de hoje surge denovamente, e confesso que fiquei um pouco triste e desmotivada. Arranjei-me, tomei o pequeno almoço e lá fui.
Hoje era o dia de levar a vacina antitetânica! Cheguei antes da enfermeira e aguardei. Não posso dizer que estava com medo, até não sou "mariquinhas" com estas coisas, mas acho que por já se terem passado tantos anos desde a última, estava mais expectante. Eu que sou doadora de sangue pensei: "Isto não é nada, a agulha entra e sai rapidamente!" E assim foi, depois do atraso da praxe, a senhora enfermeira chamou-me. Ainda perguntei se esta era das que doía mais, mas ela tranquilizou-me dizendo que não é assim, hoje em dia as vacinas já não são o que eram! Tive tempo ainda para analisar o arcaico armazenamento das informações dos doentes, os armários são os mesmos assim como a papelada, agora com um tom amarelado, escurecida pelo tempo. A modernização tarda a chegar aos centros de saúde da "província".
E, em poucos segundos já tinha passado, 30 dias a adiar para isto, pensei! Disse-me que era normal sentir alguma dormência nos primeiros dias, e se sentisse febre ou outros sintomas era melhor passar por lá. Até agora tudo bem, mais normal impossível! Acho só que a vacina foi administrada muito acima, mas isso são pormenores. Agora só lá volto em 2017 (pelo menos para esta vacina).

Informação importante:
" Vacina antitetânica - imunização (vacinação) que protege contra o tétano ("trismo"), uma doença causada por uma bactéria encontrada no solo. O tétano é caracterizado por rigidez muscular e espasmos ou contracções dos músculos da mandíbula, pescoço e membros.
Tétano - doença causada pela toxina da bactéria Clostidium tetani que afeta o sistema nervoso central e que, por vezes, pode levar à morte."

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Violência generalizada!

Nos últimos dias temos vindo a ser bombardeados com noticias chocantes de violência entre familiares. De vez em quando surgem casos de homicidio seguido de suícidio, maus tratos e abuso sexual a crianças assim como outras agressões.
Haverá alguma explicação para este desenfreamento de violência? Terá a sociedade actual vindo a sofrer alterações que justifiquem estas acções? Não tenho resposta.
O que leva uma pessoa a deliberadamente cometer um crime de homicidio não consigo perceber, e contra alguém da própria familia ainda menos. Um pai a assassinar mulher e filhas, um adolescente a acabar com a vida do irmão ou uma mãe que tenta matar um filho, são exemplos macabros a que temos assistido nos últimos dias. A razão ninguém sabe!
Assisti há uns meses num programa da Oprah a um caso de um pai que assassinou os filhos e está no momento a cumprir, salvo erro, prisão perpétua. O estranho neste caso foi ver a esposa no programa a falar do sucedido e a dizer que já perdoou o marido e que inclusivamente o visita na prisão. Diz ela que o marido não estava bem, que já algum tempo que tinha constantes depressões e que não sabe o que aconteceu para que tomasse essa atitude, mas que com certeza não o fez em plena consciência. O próprio, entrevistado pela Oprah na cadeia, confessou que não sabe muito bem o que aconteceu, mas que simplesmente pensou que deveria assassinar os filhos e assim o fez. A serenidade demonstrada tanto pela esposa como por este homem assustou-me e fez-me pensar que existem coisas que simplesmente não têm explicação de tão estranhas que são. Será que a violência tomou conta da sociedade? O que podemos fazer?

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Eu não sei quem te perdeu!

Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".

E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.

Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.

E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.

Uma das obras primas do grande escritor e compositor Pedro Abrunhosa, esta é uma das minhas preferidas.

Benfica!

Como benfiquista, hoje é um dia triste. Triste por ver um jogador tão importante como o Simão sair da equipa. No entanto, desejo-lhe toda a felicidade a ele e a toda a familia nesta nova aventura. Quero vê-lo brilhar no Atlético!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Caricatura!

Acho a caricatura dos príncipes espanhóis que saiu numa revista espanhola muito gira. Não percebo porque razão foi ordenada a confiscação de todas as cópias da revista nos pontos de venda, e porque dizem que a referida caricatura é considerada insultuosa para a monarquia. Meus amigos, Filipe e Letizia estão a fazer aquilo que toda a gente faz, aquilo que até os animais gostam. Ou acham que por serem príncipes o fazem de forma diferente? Como acham que os filhos nasceram? Por obra do espírito santo? Não me parece. Deixemo-nos de hipocrisias. Só acho que o príncipe não ficou nada favorecido, mas isso já são outros quinhentos...
Na Espanha, assim como noutros países, têm vindo a desenvolver-se incentivos económicos à natalidade, e a revista teve como objectivo fazer referência a esse facto através da referida caricatura. É uma revista de sátira, só fez o seu papel, pegando num assunto da actualidade e colocando os príncipes a dar o exemplo ao povo. Eu achei hilariante. (Aliás, neste aspecto têm realmente dado o exemplo, casaram a 22 de Maio de 2004 e já têm dois rebentos.
Quanto ao facto de esta publicação ter sido rapidamente retirada, traduz-se num vergonhoso ataque à liberdade de expressão. Só porque são príncipes não se pode brincar e satirizar? Por favor. Com Maomé não havia problema. Faz-me lembrar ao de leve o caso do professor que foi demitido de funções porque disse algo sobre o nosso primeiro... Realmente...

terça-feira, 24 de julho de 2007

Não havia necessidade!

Estas noticias que têm vindo a público de professores com graves problemas de saúde que são vergonhosamente obrigados a continuar a leccionar, deixa-me muito preocupada!
Ou existe uma descordenação entre as juntas médicas e os médicos assistentes destes doentes, ou as pessoas que compõem estas juntas simplesmente não têm coração. É bom que estes casos se tornem conhecidos, de modo a que o governo seja obrigado a tomar consciência do problema e a resolver o mesmo.
Não há a minima necessidade, com tantos professores desempregados pelo país fora, de obrigar pessoas doentes e sem condições de ensinar a continuar a integrar os quadros.

Não é o Governo que decide as baixas, mas fiquei tão chocado como a opinião pública com esses dois casos”, afirmou Sócrates a 10 de Julho, quando garantiu que as juntas médicas passariam a ser compostas, unicamente, por médicos. Além desta decisão, o primeiro-ministro anunciou que iria dar início a uma auditoria a todas as juntas médicas da Caixa Geral de Aposentações para verificar se existiram procedimentos errados e que tenham conduzido a estes resultados. O objectivo de Sócrates é fazer com que as decisões das juntas sejam exclusivamente baseadas em critérios médicos, sem a presença de membros da Caixa Geral de Aposentações. (Correio da Manhã)

Esperemos que assim seja Sr. Sócrates, pois estas situações são motivo de vergonha para o país.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Desculpe, fala inglês?

Devo confessar que não me irrito com facilidade, poucas vezes me tiram do sério. Por norma sou uma pessoa calma e pacifica, às vezes até sou demasiado permissiva.
Uma das coisas, que acontece diariamente e que me chateia, por vezes quase me faz "saltar a tampa", é o facto de os turistas ingleses se dirigirem à mim a falar inglês como se fosse sua conterrânea (e nem sequer sou loura nem branquela). Pior ainda, quando, além de desatarem a falar na sua lingua mãe, não se dignam sequer a proferir um "Good morning" ou um "Good afternoon".
Esta ideia de que todos sabemos falar inglês e todos percebemos o que eles querem, só porque a maioria dos turistas que nos visitam são britânicos, desilude-me e deixa-me preocupada. Mas o que é isto? É perfeitamente normal que os residentes locais a trabalhar no turismo, tenham no minimo umas noções básicas desta língua, já que a maioria daqueles que nos procuram são britânicos. Mas isto, na minha opinião, não lhes dá a liberdade de chegar junto das pessoas e não as cumprimentarem (a boa educação deve existir em todo o lado) e questionarem: "Do you speak English?". Eles que experimentem a visitar a vizinha Espanha e logo verão se os nossos hermanos se esforçam a compreendê-los! Aqueles são tão nacionalistas e em alguns casos preguiçosos que não se dignam sequer a tentar aprender. Nós, por necessitarmos deles em termos de PIB, queremos agradar ao máximo de modo a que venham cada vez em maior número. Falamos, traduzimos as ementas e colocamos todos os anúncios e indicações em inglês. Conheço restaurantes que já nem se dão ao trabalho de ter as ementas em português. Daqui a pouco, isto parece mais a terra deles do que a nossa (excepto pelo tempo, e até esse começa a sofrer alterações).
Acho que estamos a exagerar e a perder rapidamente a nossa identidade. Isto preocupa-me!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Radares!

"Bom, agora seria a altura ideal para tentar conduzir em Lisboa, se lá fosse, iria tentar esta proeza!" Isto pensei eu, numa destas manhãs enquanto tomava o meu pequeno-almoço em frente à televisão, atenta às noticias da TVI. Gosto de sair de casa pela manhã já informada sobre as novidades de Portugal e do mundo. E se encontro alguém importante, e em conversa é necessário comentar a actualidade? Ficaria muito envergonhada por desconhecer o que se passa. Seria muito grave, devemos estar sempre preparadas para uma eventualidade deste género.
Dizia eu, que depois de alguns anos com carta de condução, pela primeira coloquei mentalmente a hipótese de conduzir naquela cidade de loucos que é Lisboa. Podem chamar-me provinciana, mas faz-me uma certa confusão a velocidade exagerada e os apitos constantes (assim que o sinal passa a verde temos 1 segundo para arrancar, ou se vamos a menos de 80 km/hora estamos a andar devagar).
A razão desta mudança de atitude prende-se com a noticia de que iria iniciar a época da caça à multa através da colocação de 21 radares (se não estou em erro). Acontece que os aceleras lisboetas não se sentiram minimamente intimidados com estes aparelhinhos, e não abrandaram a marcha. Num dia foram registadas 4090 infracções! Lá se vai a minha ideia de que agora seria mais fácil andar por lá, se me arriscasse ainda era abalroada e insultada por andar devagar. Entretanto já foi comentado nos noticiários, de que a maioria das coimas, nunca serão liquidadas. Isto porque as pessoas não as pagam, ao não pagar "entopem" os tribunais, e ao fim de dois anos as multas prescrevem. Será que os aceleras já tinham premeditado este panorama e por isso não se preocupam em reduzir a velocidade nos locais aonde seriam obrigados a fazê-lo? Acredito que não é este o caso. A aceleração está-lhes no sangue e o stress enerente e constantes atrasos não permitem que se deêm ao luxo de tentar cumprir estas imposições (exageradas na maioria dos casos).
A arte de acelerar torna-se em "arte de viver"!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Alpinistas sociais!

Há pessoas que têm como sonho ser reconhecidas, merecer a atenção da imprensa a qualquer custo. Há quem diga que está grávida de um jogador de futebol famoso, quem case com alguém importante e até, por incrivel que pareça, quem cometa crimes dos mais variados só para ser conhecido. Acho isto incrivel.
As pessoas que realmente merecem ser reconhecidas, pelo seu trabalho ou pelas obras que pratica, não quer na maioria dos casos exposição pública, estes alpinistas são capazes de tudo para serem fotografados. Uns passam a vida a fugir dos paparazzi, enquanto outros os chamam para tirar fotos prepositadamente (e depois não sabem como foram parar à imprensa...). Chegam a provocar figuras públicas para depois existirem os tais "flagrantes", que só têm o nome, porque são puras armadilhas. Como é possível!
Estes casos são maioritariamente protagonizados por anónimos, daí que há uns dias ficasse surpreendida com uma noticia sobre uma acção de marketing promovida por uma tal de Bipasha Basu (só o nome diz tudo).
Esta senhora, que dizem ser actriz lá nas Indias, veio a Portugal para as 7 maravilhas. Pelo que se comenta, esta senhora e respectiva agente, analisaram as presenças nesta gala, de modo a ver com quem seria proveitoso ser vista e fotografada. Esta escolha recaiu sobre esse grande fenómeno do futebol que dá pelo nome de Cristiano Ronaldo. Devo confessar que não sou fã, acho somente que é um bom jogador. Arquitectaram um plano tão bom, que conseguiram que a sra. Bipasha fosse fotografada com o sr. Cristiano de uma forma que parece que estão a beijar-se. Se o fizeram ou não, não posso afirmar, o que sei (segundo os "analistas" destas matérias) é que o namorado da bipashinha (a noticia chegou às Indias), não gostou do acontecimento! E com toda a razão, coitado do rapaz. Ainda por cima o rapaz é giro, nada a ver com o puto.
Enfim, é a "arte de viver".

terça-feira, 17 de julho de 2007

O valor da Vida!!!!!

Hoje ouvi a seguinte frase: "A vida é o bem mais precioso do ser humano, ninguém quer mais do que a sua própria vida!"
Nostálgica e pensativa como me encontro hoje, sinto-me impelida a comentar.
Se a vida é assim tão importante, não posso deixar de questionar sobre o que leva alguém a querer acabar com sua própria vida. É contra natura. Segundo o que se diz, normalmente este acto é o acumular de depressão, isolamento, desorientação, desmotivação, etc.
O que se passa na cabeça de alguém que tenta o suícidio ninguém sabe, na minha opinião, a pessoa não pode estar psicologicamente bem, só pode estar completamente desesperada. Acha que a única solução para os problemas que atravessa ou para aquilo que a atormenta é deixar de viver. Não tem consciência alguma do sofrimento que irá causar à familia e amigos, da sensação de impotência que causará aos mesmos, do sentimento de culpa e dor por não terem conseguido perceber que algo estava mal e tentar evitar que uma tragédia como estas acontecesse.
Apesar do sofrimento, que imagino que passam, e que as leva a cometer o suícidio, não deixa de ser uma tremenda injustiça. Penso naquelas pessoas que ainda têm tanto para viver, e que contra a sua vontade se vão, enquanto outros acham que já viveram o suficiente e decidem ir. Assistir à partida daqueles que amamos é um sofrimento atroz, uma dor que não tem explicação, por isso quando ouço falar de casos de suicidio, não posso deixar de pensar em como seria bom que cada um fosse livre de decidir sobre a vida e a morte. Uma ideia estúpida, que posta em prática seria o caos total, mas que não colocaria o ser humano à prova na sua capacidade de superar uma perda assim.
Resta-nos aproveitar cada dia como se fosse o último e não esquecer nunca de dizer a toda a hora o quanto amamos os nossos familiares e amigos. Amanhã pode ser tartde. Resta-nos imaginar que isto não acaba aqui e que nos encontraremos depois. É pensar assim que me tem ajudado nestes últimos anos. Mas de uma coisa sei com toda a certeza: nunca estamos preparados...
Inglória
Inglória é a vida, e inglório o conhecê-la.
Quantos, se pensam, não se reconhecem
Os que se conheceram!
A cada hora se muda não só a hora
Mas o que se crê nela, e a vida passa
Entre viver e ser.

Ricardo Reis

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Sol, praia, e....bolas de Berlim?

A questão que se coloca é simples, e já deve ter sido motivo de interrogação para muitas pessoas: "Porquê a venda de bolas de Berlim na praia e não de outro bolo qualquer?"
Ocorre-me que muitas pessoas passam as semanas antes da época balnear preocupadas em perder os quilinhos (que acham) que têm a mais, de modo a que possam depois fazer boa figura nos areais deste país. Podemos considerar este esforço infrutífero para os mais gulosos, que ao chegarem à praia se deparam com este apetitosa bolinha apelidada de "Bola de Berlim". Estas bolinhas fazem as delicias de muita gente, principalmente das crianças. Assim que frases como: "Olha a bolinha!" ou "Bola fresquinha!", lhes chega aos ouvidos, correm a chatear os pais: "Mãe, quero uma bola!, "Pai, compra-me uma bola!"
Ainda este fim-de-semana, na praia onde estive a apanhar "banhos de sol" e principalmente muito vento, a história repetiu-se, e a minha priminha (como não podia deixar de ser) pediu que lhe comprassem uma destas preciosidades açucaradas. Desta vez, não teve sorte, porque os pais não foram na conversa.
Eu própria, em tempos, já consumi este tipo de bolos, inclusivamente na praia. Hoje em dia é mais fácil resistir, pois as bolas já não trazem o precioso creme (as autoridades descobriram só agora que o creme juntamente com o calor não produz bons frutos), daí que para mim tenham perdido toda a graça. Os apelos dos vendedores para esta compra já me passam ao lado.
Em pequena lembro-me de estar na praia e venderem-se gelados, hoje em dia, estes foram trocados pelas benditas bolinhas.
No Brasil assisti à venda de artigos na praia que nunca pensei que fosse possível impingir aos veraneantes. Vi queijo assado (tipo espetada assada na hora num micro fogareiro), ostras, caju, milho doce, côcos, abacaxi, etc. Além da comida, todo o tipo de roupa, artesanato local, redes de descanso, etc. Enfim, as coisas mais incríveis, que como se percebe, não deixam as pessoas descansadas mais que dois minutos entre cada uma das ofertas.
Bom, falemos do que interessa. A verdade, é que tenho feito alguma pesquisa para perceber o porquê da venda deste tipo de bolo em especifico. Descobri que ninguém sabe a resposta. Um santo dia, alguém que acordou inspirado, lembrou-se a vender este bolo na praia e ficou na moda. Estou convencida de que nos dias que correm, são muito poucas as praias em que não se ouve a célebre frase: "Olha a bolinha, bolinha de Berlim!"
Para muitos é a arte do saber apregoar e vender para sobreviver, para outros é "arte de viver"!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

A mulher que mordeu o cão!

Poderia ser a rubrica de rádio de Nuno Markl na versão feminina, mas não é o caso.
Nunca na vida comprei o jornal "O Crime", acho pura perda de tempo ler um jornal deste género, já bastam as noticias dadas na televisão com que me deparo constantemente. No entanto, existe alguém da familia que insiste em adquirir esse mesmo jornal. Por mais que desvie o olhar, por vezes surgem noticias tão estranhas e surreais que não consigo evitar dar uma espreitadela só por curiosidade. Foi o que aconteceu há umas semanas. Olho para o jornal e uma das noticias de capa dava pelo titulo: "Mulher morde cão". Fiquei estupefacta com o sucedido e com a influência que um acontecimento desta natureza pode provocar na vida dos comuns mortais. Depois disto, nunca mais serei a mesma!
Decidi ler a noticia, ao menos para tentar verificar a veracidade da mesma e dos factos referidos. Parece que realmente a senhora em questão mordeu um cão, para defender o seu próprio cão, que estava na altura a ser ameaçado. A senhora deve ter achado que o seu (talvez por ser algum cãozinho mimado) não se sabia defender (como é da natureza destes animais), e vai daí, deu-lhe uma valente dentada. Pelo que li, acho que esta atitude louvável, mas muito estranha, surtiu efeito. Este "acto heróico" afastou o cão mau (uma dentada doi...) e serviu de noticia de primeira página do referido jornal. Com uma noticia destas quem não se sente tentado a folhear a publicação?
A afeição de algumas pessoas pelos animais é realmente surpreendente. Talvez por não ser do meu género o apego aos animais, acho de louvar atitudes do género, apesar do insólito inerente. O outro cão provou do próprio veneno. Como é que os cães de defendem? Mordendo. Logo, do que é que ele estava à espera... levou uma dentadinha bem dada. Aposto que não vai meter-se com nenhuma dona super protectora tão cedo. É a lei da selva meus caros, é "arte de viver".

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O efeito do calor na nossa vida profissional!

Seguindo a sugestão de um amigo, decidi tecer algumas considerações sobre o tema em referência. Devo dizer que à primeira vista não me pareceu de todo interessante, no entanto depois de uma breve introspecção, logo algumas ideias que considero interessantes surgiram e decidi aceitar o desafio. Dizia ele que: "o calor afecta a racionalidade humana" (cá para mim algo aconteceu e ele não me quis contar). Concordo, mas afecta os cérebros de quem trabalha, de quem acorda de manhã com uma vontade enorme de ir para qualquer lugar menos para o local de trabalho. Se estivesse de férias não permitiria certamente que o calor afectasse o meu raciocinio, até porque, estava de férias...! Cada vez concordo mais com a teoria de que deveriamos ter direito a usufruir de uma sesta depois do almoço!
Verdade seja dita, muitas pessoas utilizam o calor como desculpa para a preguiça que neles se instala durante todo o ano! Nestes dias de imenso calor, dou por mim a bloquear constantemente, pequenos bloqueios é claro, mas todavia incomodativos.
Lanço daqui um apelo à ministra da educação e ao governo para que experimentem alterar as datas de realização dos exames nacionais. Experimentem o Inverno! Nunca pensaram nessa hipótese pois não? Quem sabe se os resultados não seriam mais animadores, especialmente os de Matemática (este ano no exame do 9º ano assistiu-se a 73% de negativas, notas de 1 e 2 valores).
Amigos, não é fácil trabalhar no verão (e sem ar condicionado pior um pouco)! Férias durante o verão para mim são uma miragem, um oásis em pleno deserto. A última vez que tal acontecimento se verificou, frequentava a escola.
Desejo, no entanto, umas boas férias a todos os sortudos deste país! Estou convosco em pensamento!
Tento ver esta situação pelo lado positivo (assim custa menos), ou seja, sou diferente da maioria das pessoas. Citando um amigo: "Alguém tem que fazer algo por este país, e calhou-me a mim!". Pensando bem, já estou mais animada e motivada!
Isto é realmente "arte de viver".

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Encontros no metro!

A vida tem destas coisas! Um destes dias uma amiga contava-me que havia agendado um encontro com um rapaz que conheceu há pouco, mas com quem já "teclou" bastante. Estas inovações cibernautas proporcionam estes casos. Acontece que ao vivo e a cores, como diz o povo, nunca se viram. Chamem-me esquisita, que não me importo, mas acho que estas primeiras abordagens fisicas são de extrema importância e podem até influenciar o futuro da relação (quer seja de amizade ou algo mais sentimental). Conversa vai conversa vem e eu questiono (dada a importância que dou ao primeiro encontro) : "e onde se vão encontrar?". A resposta à minha inquietação quase que me fez cair da cadeira abaixo. Ela responde com a maior naturalidade: "no metro". AH? No metro? Mas que raio de lugar para primeiros, segundos ou últimos encontros! Se pensei, melhor o disse: "desculpa? onde?", e ela impávida continua: "no metro, porquê?". Aí não aguentei e expliquei-lhe que um sitio desses nunca poderia servir para encontros de espécie alguma. COMPLETAMENTE DEPRIMENTE! (citando a própria). Podem chamar-me provinciana (graças a Deus na minha querida terrinha não existe tal "monstro") romântica, ou até retrógrada, mas para mim, imaginava mais um jardim, vá lá um cinema, mas no metro?! Por favor, pior, só numa paragem de autocarros. Mais estupefacta fquei ainda, quando me confidenciou, já depois do bendito encontro, que o local exacto tinha sido no metro junto a um quiosque! Já não podia mais!
Só não dissertei durante horas e não tentei incutir-lhe algum bom senso, porque me confessou que tudo tinha corrido muito bem, e que iriam encontrar-se novamente. Aí, o meu coração de manteiga amoleceu. Mas concluí: "agora por favor vê lá qual será o próximo ponto de encontro?" Penso que ela compreendeu apesar das gargalhadas... É a "arte de viver"!

terça-feira, 10 de julho de 2007

Arte de Viver!

Hoje dou início neste blog à transcrição de pensamentos, sentimentos, ideias e tudo mais que me vier à cabeça e que a minha fértil imaginação e inspiração me permitam.
"Arte de Viver" representa um dos desafios mais interessantes e estimulantes a que os seres humanos e os animais estão expostos. Qual a melhor maneira de se viver? Qual a melhor forma de conduzir as nossas vidas? Ninguém sabe, mas por incrível que pareça há quem perca o preciso tempo que temos na terra a tentar perceber este enigma ao invés de ir vivendo e aproveitando o que nos é dado.
Desde o início dos tempos (não sei bem quando foi isso..), que se tenta descobrir a melhor maneira de viver, de modo a conseguir obter esse sentimento que denominam de felicidade. Normalmente essa busca será para nós e para os outros (se não pertencermos ao grupo, não muito restrito, dos egoistas e egocêntricos).
Eu, se me é permitido opinar, considero que não existe uma norma a seguir para dominar a arte de viver, por isso, nem me esforço, deixo a vida seguir o seu curso dia após dia, ano após ano (e como passa depressa...). E assim vou percorrendo o meu caminho, sendo sempre igual a mim e não aos outros, com os meus principios e ideologias. Mas atenção, sempre receptiva a principios e ideologias diferentes, respeitando-me igualmente a mim e aos outros.